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Se muestran los artículos pertenecientes a Febrero de 2011.

A&C: Desvío de actividad/Desviament d'activitat, 2

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Hemos reactivado la cuenta de Twitter, donde enviaremos mininotas con frecuencia inconstante.

Hem reactivat el nostre compte al Twitter (definit en francès mentre no hi hagi l’opció de fer-ho en català), on enviarem piulades de tant en tant.

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Repsol, las academias y el enaltecimiento de los valores propios de España en América

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Cosas que Twitter no admite: de la Tabula Congratulatoria (p. XXIX) del Diccionario de americanismos, por gentileza de José del Valle:

 

Son muchas las instituciones y empresas que han ayudado a la Asociación de Academias en la preparación del Diccionario de Americanismos. En primer lugar, la empresa Repsol, mecenas principal, siempre generosa con la labor académica y, en este caso, especialmente interesada en enaltecer los valores propios de España al otro lado del Atlántico.

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El Diccionario de Dudas de Seco, pirateado

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Como en su día con el Manual de la NGLE, hoy hemos dado con esta otra obra de un alma dadivosa: la 10.ª edición del Diccionario de dudas y dificultades de la lengua española, de Manuel Seco, en pdf. Téngase en cuenta que es la última edición, de 1998, no actualizada según la obra académica panhispánica. Aunque eso es casi irrelevante, dado lo mucho que el DPD ha tomado de Seco:

 

Después del DRAE, destaca de manera definitiva la oferta del Diccionario panhispánico de dudas, obra la más completa en su especie, lograda, por cierto con el aporte de tantas obras precedentes, algunas nutricias de varias generaciones y a las que debemos nuestra gratitud: los manuales de don Manuel Seco (todos hemos «manuelsaqueado»), de don José Martínez de Sousa, de Manuel Rafael Aragó, y otros más. [Pedro Luis Barcia, en la web de la RAE.]

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Los corsarios del idioma atacan de nuevo: el Instituto Cervantes contra la Asociación de Profesores de Español del estado de Río de Janeiro

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Como ya dijimos, volvemos a publicar en este blog todo lo que consideremos que merece el esfuerzo. Y este es un caso.

Los lectores más constantes recordarán el pulso mantenido entre las agrupaciones de docentes de español de diversos estados brasileños, de un lado y, de otro, el Instituto Cervantes (IC), las empresas y entidades españolas que lo respaldan y las autoridades locales que facilitan a esta institución española una penetración invasiva en el país, donde pretende explotar el campo de la enseñanza de español como segunda lengua (ELSE) según criterios completamente ajenos a la calidad y la legalidad en la capacitación de los futuros profesores de español de Brasil, en la captación de clientes y en la contratación de trabajadores. Los modus operandi del Instituto Cervantes en este país ya se saldaron, de hecho, no sólo con una sentencia judicial contraria por contratación irregular, sino con otra más por publicidad engañosa (aquí, detalles del proceso judicial; en el castellano.org, versión castellana de la noticia).

Hasta hora, esta tensa situación se había mantenido sin que el IC hiciera pública su postura. Por primera vez, que nos conste, la entidad española de promoción del idioma en el extranjero destapó sus cartas. Y lo hizo en respuesta a esta contundente carta que la Associação de Professores de Espanhol do Estado do Rio de Janeiro (APEERJ) había dirigido, la semana pasada, a las autoridades educativas del municipio de Niterói, favorecedoras de la penetración del IC, donde se ponía de relieve la total ausencia de necesidad de transferir al IC una potestad educativa para una formación que ya venía realizando, gratuitamente, con rigor y con apoyo del Ministerio de Educación, la Universidade Federal Fluminense:

ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES DE ESPANHOL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

CNPJ 30.114.920/0001-00

Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 2011.

Exma. Sra. Maria Ines Azevedo de Oliveira, Secretária de Educação de Niterói,

Exmo. Sr. Claudio Mendonça, Presidente da Fundação Municipal de Educação de Niterói,

Sem grande surpresa, mas com indignação, recebemos a notícia de que foi, ou está em vias de ser assinado, um convênio ou contrato entre a Fundação Municipal de Educação (FME) de Niterói e o Instituto Cervantes (IC), por meio do qual se conferirá ao último a incumbência de capacitar os recém empossados docentes de espanhol no referido município, além de, futuramente, ofertar cursos aos alunos da rede. Tais informações foram anunciadas na primeira reunião da FME com os novos professores de espanhol de Niterói, à qual compareceram também representantes do Instituto Cervantes. A concessão de um espaço privilegiado ao IC, em tão importante momento, revela uma significativa conotação política e nos leva a questionar a natureza da relação estabelecida entre tais instituições.

Parece-nos um contrassenso que seja facultada a formação continuada de nossos professores a uma instituição, como o Instituto Cervantes, que não é universidade ou instituto superior de educação, uma vez que temos universidades no estado e fora dele que podem fazê-lo e algumas, inclusive, com sete décadas de experiência na formação de docentes de espanhol. A título de exemplo, atualmente, no próprio município de Niterói, estão sendo oferecidos cursos de formação continuada para professores de espanhol das redes públicas, totalmente gratuitos, financiados por um convênio firmado entre a Universidade Federal Fluminense (UFF) e o Ministério da Educação (MEC).

De forma alguma estamos rechaçando a parceria com instituições estrangeiras que desejem estabelecer um diálogo efetivo e de qualidade com as nossas instituições de ensino. No entanto, entendemos que o interesse do Instituto Cervantes pelo ensino de espanhol no Brasil, em muitos casos, chega a configurar-se como um desrespeito ao trabalho dos docentes que dedicam suas atividades acadêmicas ao hispanismo.

Em ocasiões anteriores, na procura por dar relevo aos seus cursos livres, muitas vezes tentou igualá-los às licenciaturas, subestimando a nossa capacidade de formação docente. Estamos certos de que o Instituto Cervantes não deseja apenas estabelecer parcerias, visando somente ao bem da formação de nossos alunos da rede pública, há propósitos comerciais claros que alicerçam suas ações. Não se pode sobrepujar o trabalho árduo que há 70 anos os hispanistas brasileiros vêm desenvolvendo.

Além disso, vale salientar que a referida instituição possui duas condenações na justiça brasileira: uma por propaganda enganosa, exatamente por anunciar seu diploma de proficiência como reconhecido pelo MEC para fins de obtenção da Complementação Pedagógica em Letras-Espanhol; outra por violação da legislação trabalhista brasileira, tendo em vista a contratação de professores por intermédio de cooperativas e sem os devidos direitos garantidos pela CLT.

Muitas outras questões nos preocupam e, por esta razão, já nos manifestamos contra “acordos” semelhantes propostos pelo Instituto Cervantes, dentre elas o fato de que as aulas em cursos livres não condizem com a proposta de ensino de espanhol como língua estrangeira em nossas escolas, conforme é possível comprovar nos documentos norteadores da educação brasileira, como PCN e OCEM. Nestas, é imprescindível dispensar séria atenção à heterogeneidade cultural e linguística, à educação intercultural, à promoção da autonomia e da co-responsabilidade social de nossos alunos.

 A língua espanhola deve ser, portanto, uma forte aliada à formação cidadã, que no ambiente escolar encontra espaço mais do que propício ao seu desenvolvimento. Conforme se acentua nas OCNEM (2006, p. 131), o ensino de espanhol na escola brasileira “precisa, enfim, ocupar um papel diferenciado na construção coletiva do conhecimento e na formação do cidadão.” Como se vê, nas salas de aula, deve-se ir muito além do ensino de estruturas linguísticas desvinculadas da interação, da história política e sócio-cultural de seus partícipes.

Acreditamos que o mencionado convênio ou contrato se ancore também em antiquadas e equivocadas crenças da supremacia de saberes europeus e consideramos que, como educadores, não podemos dar vez a esse princípio. Afinal, cabe-nos refletir: que lugar está reservado aos professores brasileiros de espanhol de escolas e universidades públicas e privadas? Seremos apenas implementadores de métodos idealizados por aqueles que pouco ou nada sabem acerca da realidade de nosso alunado? Em que medida a questão da produção de sentidos na interação, a diversidade, o interculturalismo e a formação cidadã farão parte da capacitação oferecida pelo IC? Essa instituição tem respaldo acadêmico para dar conta de tal desafio? Que pesquisas desenvolveram sobre o assunto? Há pesquisas que comprovem que seus materiais didáticos são apropriados a esses fins?

Considerando todo o exposto, solicitamos:

 

1) uma audiência para que sejam esclarecidas as questões suscitadas pela notícia desse convênio ou contrato entre a FME e o Instituto Cervantes;

2) a divulgação dos textos firmados, considerando tratar-se a FME de uma instituição pública que, como tal, tem a obrigação legal de manter a transparência em suas atividades;

3) as informações a respeito do processo licitatório realizado para a contratação do Instituto Cervantes.

 

A Associação de Professores de Espanhol do Rio de Janeiro (APEERJ) espera uma rápida resposta, tendo em vista a gravidade da situação que se apresenta e a importância da educação pública para a nossa sociedade.

Com os nossos melhores cumprimentos,

Diretoria APEERJ

(2010-2012)

 

Y esta es la réplica (parcialmente recogida en su web) que, por primera vez, emitió el IC, donde no sólo afirma sus posiciones sino que realiza una serie de aseveraciones que contrastan llamativamente con su historial en Brasil y en otros países:


Artículos relacionados:

Xoán Carlos Lagares: «El español en Brasil: negocio o educación».

José del Valle y Laura Villa: «Lenguas, naciones y multinacionales: las políticas de promoción del español en Brasil». Revista da ABRALIN, 4, 1-2 (2005): 197-230.

A&C: «La impudorosa ansia de expansión del español».

A&C:  «El expolio del oro de las palabras. La rebelión brasileña contra los corsarios del idioma, y otros acontecimientos de la mercantilización del español, a pie de página»

A&C:  «El lado oscuro del español como recurso económico (ERE): sentencia contra el Instituto Cervantes en Brasil por contratación irregular de profesores».

A&C:  «Los trabajadores del Instituto Cervantes se organizan para denunciar su situación, pese al ninguneo de los medios».

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El burdo amateurismo del Diccionario de Mexicanismos de la AML

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Con esta contundencia expresa Luis Fernando Lara la escasa entidad del Diccionario de mexicanismos que, bajo dirección de Concepción Company Company, recientemente publicó la Academia Mexicana de la Lengua:


Sin duda este Diccionario de mexicanismos es una obra que hay que tomar en cuenta como a los muchos diccionarios de regionalismos mexicanos hechos por aficionados, que, mal que bien, apuntan palabras para después investigarlas y darles un tratamiento serio; comparado con el Diccionario de mejicanismos de Francisco J. Santamaría (Porrúa, 1959), está todavía muy lejos de poderlo mejorar, no digamos sustituir. El sesgo de sus fuentes primarias, la falta de un método lexicográfico bien sustentado, sus errores de análisis del significado, lo convierten en una obra desconcertante, de dudoso valor social. La lexicografía no se improvisa.

[Luis Fernando Lara Ramos: «Diccionario de mexicanismos (reseña)», Letras Libres, febrero 2011.]

 

Y esto es sólo la conclusión a la que llega una larga, rigurosa y minuciosa reseña de esta obra de la AML, recensión crítica firmada por el que se considera una de las máximas autoridades de la lingüística y la lexicografía hispánicas, director a su vez del que realmente es el único diccionario integral del español que hoy se habla en México, realizado con verdadero rigor científico y lexicográfico: el Diccionario del español en México.

Contrasten la magistral reseña de Lara (que admite comentarios, por cierto) con esta presentación del Diccionario de mexicanismos realizada en televisión por su directora, y comprobarán con más evidencia, si cabe, el grado de torpeza, mentira y manipulación al que llegan las instituciones normativizadoras de la lengua española para vendernos falsas representaciones de lo que hablamos:

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El Gran Larousse de la Lengua Española, pirateado

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Con razón el mundo de la edición lexicográfica regresa al papel. Aquí, otra localización de un pirateo al que no es posible resistirse: la edición de 1998 del Gran Larousse de la Lengua Española: «más de 85 000 entradas y 144 000 definiciones, con información precisa y detallada acerca del uso y léxico "actuales" de la lengua española. El diccionario incluye vocabulario especializado, expresiones coloquiales, neologismos, préstamos, así como expresiones y términos compuestos, ejemplos de uso y notas gramaticales».


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Guerra abierta entre el Instituto Cervantes y 13 asociaciones de profesores de E/LSE y de hispanistas de Brasil

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Lo hemos dicho muchas veces ya, pero no por decirlo más es menos cierto: toda noticia, crítica o comentario que realmente afee la imagen pública de las instituciones de política lingüística y cultural del español, a las que va asociada la imagen exterior de España, simplemente no se publican en la prensa española de gran tirada ni, por supuesto, en las páginas y portales de dichas instituciones. Y la guerra desatada entre el Instituto Cervantes en Brasil y las asociaciones de profesores de español y de hispanistas brasileños no va a ser la excepción. Así que aprovechen la información que brindamos en La Página del Idioma Español, en el blog de la Apeerj y aquí, porque no la verán en otros lugares.

Ya comentamos hace pocos días la réplica que el Instituto Cervantes había dirigido a la Associação de Professores de Espanhol do Estado do Rio de Janeiro (APEERJ), que previamente había denunciado la usurpación indebida que la institución española hacía de sus competencias y la precariedad de la formación que ofrecía. No era el primer encontronazo del Instituto Cervantes con el mundo académico brasileño ni con su marco jurídico, pero sí era la primera vez que los responsables del IC en Brasil decidían hacer pública su postura, en lugar de seguir la estrategia habitual de hacer mutis por el foro y esperar a que las aguas se remansaran.

Sin duda, el suyo ha sido un paso en falso, pues sólo ha conseguido que a la asociación del estado de Rio de Janeiro se unieran otras doce agrupaciones estatales en una contrarréplica más que contundente, que pone aún más en solfa, si cabe, las injerencias del IC en el sistema educativo público de Brasil. La reproducimos íntegra (con inclusión de sus últimos firmantes) a continuación, invitando a leer también la versión que Ricardo Soca ofrece en castellano:

ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES DE ESPANHOL
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CNPJ 30.114.920/0001-00
Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2011.
Com relação à Declaração do Instituto Cervantes divulgada no último dia 7, a Associação de Professores de Espanhol do Estado do Rio de Janeiro - APEERJ, com o apoio da Associação Brasileira de Hispanistas – ABH, da Associação de Professores de Espanhol do Estado de São Paulo – APEESP, da Associação de Professores de Espanhol do Estado de Sergipe – APEESE, da Associação de Professores de Espanhol do Estado do Mato Grosso do Sul – APEEMS, da Associação de Professores de Espanhol de Minas Gerais – APEMG, da Associação de Professores de Espanhol do Estado do Paraná – APEEPR, da Associação de Professores de Espanhol do Estado de Alagoas – APEEAL, da Associação de Professores de Espanhol do Estado da Bahia – APEEBA, da Associação de Professores de Espanhol do Estado do Amazonas - APE-AM, da Associação de Professores de Espanhol do Estado do Espírito Santo – APEES, da Associação Paraense de Alunos e Professores de Língua Espanhola – APAPLE e da Comissão Permanente de Acompanhamento da Implantação do Espanhol no Sistema Educativo Brasileiro - COPESBRA:
1) reitera todas as afirmações relativas ao Instituto Cervantes presentes na carta aberta à Secretária de Educação de Niterói e ao Presidente da Fundação Municipal de Educação de Niterói;
2) reforça que as informações constantes na referida carta foram amplamente citadas em documentos anteriores de entidades hispanistas brasileiras;
3) informa que as sentenças judiciais mencionadas são as seguintes: Processo n.: 0007817-76.2006.8.19.0204 (2009.001.15155) - TJ/RJ Primeira câmara cível indenizatória. Consumidor. Instituição de ensino. Oferta de curso de graduação. Informação inverídica. Propaganda enganosa. Dano material e moral configurados. Verba reparatória. Fixação. Princípios da razoabilidade e proporcionalidade. Sentença correta, na forma e no conteúdo. Recurso manifestamente improcedente (http://www.tjrj.jus.br/scripts/weblink.mgw?MGWLPN=DIGITAL1A&LAB=CONxWEB&PGM=
WEBPCNU88&PORTAL=1&N=200900115155&protproc=1 )
Processo n. 0086400-37.2008.5.04.0022 (RO) – Tribunal Regional do Trabalho-RS. O processo e sua sentença condenatória ao IC por “dano moral coletivo” na subcontratação de professores podem ser consultados, com esse número, no portal do TRT/RS: http://www.trt4.jus.br/portal/portal/trt4/home
4) posiciona-se contrariamente a que o Instituto Cervantes, bem como quaisquer cursos livres – instituições que se encontram à margem do sistema educativo regular, pois não estão no âmbito de controle dos organismos estatais da educação – penetrem nas escolas e universidades brasileiras e sejam responsáveis pelo ensino de espanhol ou pela produção de materiais didáticos dirigidos ao ensino regular, sejam tais iniciativas onerosas ou não ao poder público;
5) afirma desconhecer universidades brasileiras que adotem materiais e métodos produzidos pelo Instituto Cervantes. Cursos de graduação em Letras se destinam à formação de profissionais da área e não devem confundir-se com cursos livres, cujo papel é tornar seus alunos proficientes na língua estrangeira.
A APEERJ, a ABH, a APEESP, a APEESE, a APEEMS, a APEMG, a APEEPR, a APEEAL, a APEEBA, a APE-AM, a APEES, a APAPLE e a COPESBRA afirmam conhecer as cifras de expansão da atividade do Instituto Cervantes no mundo, mas declaram que quantidade não é sinônimo de contribuição com interesses do coletivo social, muito menos no que tange à educação. O desenvolvimento do ensino de línguas estrangeiras como diferencial econômico tem gerado, em mais de um século, redes internacionais de oferta maiores ainda do que o Instituto Cervantes, mas que ninguém cogitaria em convocar para o planejamento dos sistemas educativos públicos, posto que tal atividade foge da sua alçada. Esperam, ainda, que o Instituto Cervantes tenha a sensibilidade suficiente para reconhecer os limites da sua legal e legítima atuação e, assim, respeite a autonomia do sistema educativo nacional.


Associação de Professores de Espanhol do Estado do Rio de Janeiro – APEERJ
Associação Brasileira de Hispanistas – ABH
Associação de Professores de Espanhol do Estado de São Paulo – APEESP
Associação de Professores de Espanhol do Estado de Sergipe – APEESE
Associação de Professores de Espanhol do Estado do Mato Grosso do Sul – APEEMS
Associação de Professores de Espanhol de Minas Gerais – APEMG
Associação de Professores de Espanhol do Estado do Paraná – APEEPR
Associação de Professores de Espanhol do Estado de Alagoas – APEEAL
Associação de Professores de Espanhol do Estado da Bahia - APEEBA
Associação de Professores de Espanhol do Estado do Amazonas - APE-AM
Associação de Professores de Espanhol do Estado do Espírito Santo – APEES
Associação Paraense de Alunos e Professores de Língua Espanhola – APAPLE
Comissão Permanente de Acompanhamento da Implantação do Espanhol no Sistema Educativo
Brasileiro - COPESBRA

Veremos cuál es la respuesta o si regresará la estrategia del ninguneo.

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El neonacionalismo español y la Coca-Cola de la nueva académica

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Como otros autónomos a los que la crisis ha menguado sus encargos, he tenido tiempo y ganas de fijarme en el tratamiento que diversos medios españoles de alcance estatal han hecho del discurso leído ayer por la nueva académica de la RAE, la dialectóloga Inés Fernández-Ordóñez: «La lengua de Castilla y la formación del español» .

De un lado, los medios más apegados al esencialismo castellano como fundamento del nacionalismo español (La Razón y El Mundo) han puesto un mínimo énfasis en el hecho de que Fernández-Ordóñez desmontara públicamente las hipótesis pidalianas sobre el castellano como origen y base del español, y sobre el proceso de expansión del reino de Castilla que relegó a un segundo plano o hizo desaparecer otras lenguas peninsulares (v. C. Garatea: El problema del cambio lingüístico en Ramón Menéndez Pidal: el individuo, las tradiciones y la historia, p. 164). De otro, medios como  ABC, RTVE y El País han destacado la afirmación (ausente del discurso de la nueva académica, pero presente en el despacho de EFE en que se basan) de que «El español es un crisol de rasgos lingüísticos de dispar procedencia»   —como, de hecho, lo son TODAS las lenguas, aunque eso no lo digan—, reforzando con ello la idea central del nacionalismo lingüístico español según la cual lo que se conoce en muchas comunidades españolas y americanas como castellano es mucho más que eso: es en realidad fusión de variantes de Castilla con rasgos de otras lenguas de la actual España, es decir, una lengua  «koinética» desde su mismo origen y, por ello, lengua española por antonomasia, garante de entendimiento y armonía entre la heterogeneidad de pueblos de España y de América, y,  en definitiva, lengua común perfecta y superior . De hecho, una persona que asistió con una mirada crítica a la toma de posesión de Inés Fernández-Ordóñez me ha trasladado que este es justo el pensamiento que, entre la concurrencia, salió reforzado con su discurso antipidaliano.

Por su parte, los diarios Público y de nuevo El País, que por la inquietud unionista-posfederalista del primero y por el apoyo a las campañas panhispanista e iberoamericanista (política, cultural y económica) del segundo son los más interesados en promover la asociación al español de las ideas de  mestizaje, modernidad e integración, han subrayado hasta la saciedad el contenido pluralista y renovador del discurso de Fernández-Ordóñez, y apuntalado de paso la imagen de cientifismo y renovación ideológica interior en cuya fijación la RAE viene empeñada desde hace 20 años. Así lo resaltaba ayer el diario Público:

Esta visión heterodoxa −acaba de un plumazo con una teoría asumida durante el último siglo−, pero no exenta de rigor, va pareja a su propia filosofía sobre la función de la lengua. De hecho, mantiene el sentido común respecto a polémicas que han acaparado la atención en los medios de comunicación. «En algunas épocas ha habido políticas lingüísticas que han impedido que otras lenguas de España tuvieran una representación de lenguas de cultura escrita. Pero hoy en día los hablantes tienen la oportunidad de hablar la lengua que quieran. No creo que haya ningún peligro. La opción lingüística depende de los hablantes» , señaló hace unos días a este periódico en relación a los conflictos entre el castellano y el catalán.

Tampoco se escandalizó con el asunto de las traducciones de las lenguas en el Senado: «Por un principio de colaboración común parecería lógico que se utilizara el español, pero si una persona se obceca en utilizar su propia lengua, está en su derecho. Depende de la posición de cada uno».

 

Nótese el uso que la académica hace del verbo obcecar, que según el Diccionario de la academia en la que ella ingresa significa: 

obcecar.

(Del lat. obcaecāre).

1. tr. Cegar, deslumbrar u ofuscar. Los nervios obcecaron a Juan y no supo contestar a las preguntas. U. t. c. prnl. Se obceca en su idea y no reacciona.


Es decir, para los medios españolistas, el rupturismo y los nuevos aires que Inés Fernández-Ordóñez aporta a la RAE se presentan no sólo asociados a la revisión de Menéndez Pidal (una revisión que, de hecho, no es nueva), sino también a esta revisión más o menos políticamente correcta del « sentido común» de Gregorio Salvador, según la cual los hablantes de lenguas distintas de la española, ofuscados por su deseo de seguirlo siendo, parecen tener hoy una libertad de la que en realidad carecen; y según la cual no hay competencia interlingüe ni política alguna que mengüe esas libertades ni en unos ni en otros. No hay, pues, conflicto: los españoles, castellanohablantes o no, monolingües o no, vivimos en una paz lingüística garantizada, todos felices y en perfecta armonía hablando cada cual lo que le apetece (véase el ejemplo de Raül Agné), como en un anuncio navideño de la Coca-Cola.

Valga decir que, del discurso de la nueva académica, otros medios interesados podrían haber extrapolado perfectamente una idea distinta de supremacía lingüística peninsular no menos absurda que la anterior. Esta es: que, por su idiosincrasia, parentesco, desarrollo y distribución, el catalán es un idioma con rasgos más avanzados y europeos, y —se colegiría— la lengua común idónea para una España del siglo XXI, en el marco de la Unión Europea. Pero no es eso lo que ha sucedido. Con el ingreso en la academia de la lengua española de Inés Fernández-Ordóñez, lo único que ha ocurrido es que, valiéndose del ya estable maridaje medios-RAE, el nacionalismo lingüístico español que esta institución representa ha acicalado y actualizado un poco más su discurso tradicional, que tan bien resume Juan Carlos Moreno:

 

DEFINICIÓN DE NACIONALISMO LINGÜÍSTICO ESPAÑOL
Ideología según la cual el español es una lengua superior a los demás idiomas con los que convive o ha convivido. En esa superioridad radica la razón de su imparable expansión tanto dentro de la península ibérica como allende los mares. Según esta ideología, el castellano fue visto desde el principio, por razón de esa superioridad, como una lengua especialmente ventajosa para la comunicación y el entendimiento mutuo así como para todo tipo de actividades jurídicas, políticas y económicas. Todo ello supuso su adopción libre y muchas veces entusiasta como lengua común en España por parte de las comunidades que reconocen como propia una lengua diferente del español. En este momento, según esta ideología, ese carácter superior la convierte en una de las lenguas que más crece internacionalmente en la actualidad y quizás la única que pueda hacer sombra a la otra lengua internacional de gran pujanza: el inglés. [Lengua/nacionalismo en el contexto español, 2010, p. 8.]

Por desgracia, ningún medio ha resaltado lo que, a mi juicio, es verdaderamente novedoso en la presencia de Inés Fernández-Ordónez en una RAE sempiternamente centrada en las variedades culta y escrita: el hecho de haber puesto en valor la lengua oral y la lengua rural como fuentes fidedignas de información sobre la formación, la evolución y el funcionamiento de una lengua.

Silvia Senz

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La esquizofrenia de los académicos lingüistas

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Desde el instante en que se incorporan a la institución académica (al menos a la Española), es exclusiva de sus nuevos miembros lingüistas y filólogos pasar por un periodo de alarmante esquizofrenia, previo a la fagocitación ideológica y discursiva que seguramente acabarán sufriendo/permitiendo si desean mantener la cordura mental y la coherencia intelectual.

Vean, subrayados, los primeros síntomas de este proceso en esta entrevista en El País a la dialectóloga y flamante académica Inés Fernández-Ordóñez:

 

No opinará que la RAE es demasiado benévola, que acepta lo inaceptable…

Creo que se le atribuye un poder mayor a la RAE del que en realidad tiene. La Academia solo describe el habla culta. Y se encarga de homogeneizarla en España y Latinoamérica.

También da esplendor. Y fija. Una labor, la de fijar, que va en contra de parte de su trabajo, que consiste en localizar y preservar las particularidades del habla de las zonas rurales.

 No creo que la RAE haga una labor de homogeneización. Y además… ¿por qué lo estándar va a ser lo perfecto? Creo que hay que acabar de una vez por todas con esa idea.

No sé si va a gustar esa teoría entre sus nuevos compañeros de la Academia.

Sí, veremos cómo encajo. [Risas]. La Academia se dedica a fijar un estándar. Yo no digo que ese estándar no deba existir.

[...]

La RAE proscribió el laísmo, el loísmo y el leísmo a cuya diversidad tantos esfuerzos ha dedicado. ¿No estará pasándose al otro bando?

Hay que tener en cuenta que los fenómenos lingüísticos se ven sometidos a un filtro de selección social. Igual que hay comportamientos sociales reprobados. De la misma manera que a nadie se le ocurre salir en ropa interior a la calle, tampoco se ve mal que con esa poca ropa se esté en una piscina luciendo biquini. Las valoraciones sociales de los comportamientos lingüísticos existen y la Academia hace de notario de esas valoraciones sociales.

 

De modo que si un estudiante suyo le entrega un examen lleno de leísmos, no le suspende. No, yo no. [Risas]. Con faltas de ortografía quizá sí.

[...]

Deduzco que tras dos décadas viajando por España no cree que exista el español perfecto.

Pues no. Cualquier variedad del español es perfecta. Yo no soy purista.


 

 

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Nou bloc: De Editione/Nuevo blog: De Editione

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Como anuncié semanas atrás, he abierto un nuevo blog, De Editione, sólo en catalán, donde personalmente seguiré escribiendo las entradas sobre edición, edición de textos y calidad editorial que hasta ahora publicaba en Addenda et Corrigenda. Aquí sólo mantendré las contribuciones sobre instituciones y políticas lingüísticas y sobre lengua española. No quiere esto decir que otros miembros o colaboradores eventuales de A&C dejen de hacer las aportaciones que deseen a otros temas.

 


 

Com vaig anunciar setmanes enrere, he obert un nou bloc, De Editione, només en català, on personalment continuaré publicant el seguit d’apunts sobre edició, edició de textos i qualitat editorial que fins ara escrivia a Addenda et Corrigenda.  Aquí  només mantindré les notes sobre institucions i polítiques lingüístiques i sobre llengua espanyola. Això no vol dir que altres membres i col·laboradors eventuals d’A&C no segueixin contribuint-hi en altres temes si els ve de gust.

 

Silvia Senz

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22/02/2011 15:47 Enlace a esta entrada.¿Quiénes somos?/Qui som? No hay comentarios. Comentar.

Firma por una mayor transparencia y justicia en las bolsas de trabajo del Instituto Cervantes

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A consecuencia de la irregularidad con la que en demasiadas ocasiones (1, 2, 3, 4, 5, 6...) actúan el Instituto Cervantes y algunas de sus diversas sedes, como en este caso la de Milán, se ha puesto en marcha esta campaña de recogida de firmas en pro de criterios justos y transparentes en las bolsas de trabajo del IC:


Visto el resultado de la última bolsa de trabajo del Instituto Cervantes de Milán en el que, gracias a la inclusión por parte del jefe de estudios del criterio de que 300 horas de clase hubieran sido impartidas en los dos últimos años para que, siendo él quien reparte las horas, pudiera asegurarse el éxito de la persona preferida y excluir así a profesionales con más de 20 años de experiencia y títulos más pertinentes al puesto, los estudiantes de español, alumnos del IC o no, profesores de ELE, colaboradores del IC o externos y simples ciudadanos españoles y extranjeros contrarios al clientelismo han decidido firma esta petición por una mayor transparencia de criterios en las Bolsas de Trabajo.

PEDIMOS QUE

1) No se añadan injustificadamente criterios nuevos para adaptar el resultado al perfil de ningún candidato.

2) Queden establecidos de antemano y para todos los centros del IC del mundo las puntuaciones: cuántos cuenta una licenciatura en filología respecto a las demás, cuánto cuenta un doctorado en materias afines a ELE, cuánto un máster, cuánto las horas de didáctica dentro y fuera del IC, etc.

3) La valoración sea realizada por una comisión de profesionales de ELE externa al centro y extraída a suerte.

4) Se proceda a la inmediata destitución de los cargos directivos en las bolsas en las que se haya evidenciado un procedimiento destinado a favorecer a un determinado candidato.

 

Quien desee adherirse, puede hacerlo aquí.

 

Noticia muy relacionada:

EXPLOTACIÓN LABORAL EN LA MECA DEL CASTELLANO 


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Entrevista a Martínez de Sousa en la revista del Colegio de Traductores Públicos de la Ciudad de Buenos Aires

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Por gentileza del entrevistador, Mariano Vitetta, me ha llegado una reciente, extensa y bien trabajada entrevista al ortógrafo, ortotipógrafo, bibliólogo y lexicógrafo José Martínez de Sousa (Revista CTPCBA, núm. 18 [marzo-abril 2011], pp. 18-20), en la que se muestra su intensiva dedicación al estudio y el trabajo, y se ofrecen sus autorizadas opiniones sobre la deriva actual de la norma del castellano y del mundo de la edición.

De ella extraigo estos fragmentos a propósito de cuestiones ya tratadas en este blog sobre las que en más de una ocasión he podido intercambiar pareceres con el maestro; y, dado el grado de coincidencia, incluso llevar ese interés común a materializarse en un proyecto editorial compartido con él y otros especialistas, del que pronto daré noticia:

Sobre la RAE, la política panhispánica, el modelo normativo actual, la política editorial académica, y la ética y rigor de RAE y Asale, dice Pepe:

—¿Cree que la frecuencia con que la Academia está publicando obras va en detrimento de lo que otros autores independientes pueden producir de propia cosecha?

—Va en detrimento de la propia autoridad académica, porque no se puede mantener autoridad cuando se está llenando el mercado de libros. ¿Cuál es el verdaderamente bueno que te lleva a no errar?

—¿Qué opina sobre el hecho de que la Academia tienda hacia el descriptivismo?

—La Academia no sabe si es prescriptiva o descriptiva. Su papel, por definición, es prescriptivo. Descriptivos son los autores que, aparte de hablar de la ortografía y de la gramática académicas, tratan esas materias desde un punto de vista propio. La Academia ha creído que no hay más puntos de vista que los suyos. Hace unos años, viene aclarando que sus obras son normativas, y entre unas y otras, hay diferencias.


—¿Le parece adecuado que la Academia trate temas de ortotipografía?

—En absoluto, porque no conoce la tipografía. Podrá aconsejarse por otros, pero así como sí puede saber de gramática y de ortografía, de tipografía no, porque no ha trabajado en ello. Puede contratar colaboradores, pero algunos han llegado al absurdo de decir «esto lo hace así el Chicago Manual of Style». Pero ¿¡qué tiene que ver con nosotros eso!? ¿Qué nos importa cómo hacen las cosas en Chicago...?

—¿Qué modelo de Academia es deseable?

—Hoy la Academia escribe de todo, pero solo debe tratar de lo que es su propio campo, que es el lenguaje. La tipografía y la ortotipografía no deberían formar parte de su competencia, más bien eso debería estar incluido en un organismo técnico encargado de ello. Por ejemplo, una academia técnica del texto sería algo bueno.


—¿Qué opina sobre el hecho de que la Academia no incluye bibliografías en sus obras?

—La Academia hace mal. Todo el mundo, cuando se aprovecha de lo que tú has escrito, te menciona. La Academia no tiene la gallardía de decirlo.


—¿En qué medida pueden desobe decerse las normas dictadas por la Academia?

—El escribiente no está obligado a escribir según las leyes académicas. Si lo hace, es porque le reconoce a esa corporación autoridad en la materia.

—¿Qué piensa sobre el lema «unidad en la diversidad»?

—¿Cómo se puede ser uno si son diversos? Publicitariamente le salió muy bien al que lo inventó, pero por lo demás, no... Lo que yo noto es que hay un fenómeno, totalmente entendible, de que el español de Latinoamérica se aleja cada vez más del de la Península.
Este fenómeno es parecido al de Brasil y Portugal. Para bien o para mal, en algunos contratos de edición, ya se especifica que se necesita el español de la Argentina, por ejemplo.

 

Y sobre el perfil ideal del corrector, su situación en el mundo editorial actual y su prospectiva en el futuro digital, añade:

—¿Cuál es la formación ideal de un corrector?

—La formación ideal de un corrector no tiene límites. Tiene que saber de gramática, aunque no se le puede exigir que sepa todo sobre la materia, porque no es un gramático. Tiene que saber mucho de ortografía, materia que debe dominar. Debe conocer la ortotipografía. También debe poseer —le guste o no— conocimientos de cultura general.
Un corrector que no supiera dónde desemboca el Nilo sería inaceptable. Debe conocer a fondo las técnicas de corrección, que varían mucho según la obra que se corrija. Sería ideal que la forma ción fuera universitaria, aunque sea de tres años: una diplomatura.

—¿Cómo ve el mundo de la edición actualmente?

—Desde mis tiempos «primitivos» hasta aquí, el mundo editorial ha cambiado muchísimo. Primero, ya no se tiene el prurito de editar bien; solo se tiene el deseo de editar barato, de ganar lo máximo posible y pagar lo mínimo posible. Ahora, a los editores solo les interesa que el libro salga en la fecha convenida y no importa si hay errores. Sí me gustaría que el mundo editorial fuera otra cosa que ahora no es y que, probablemente, en el futuro sea menos, porque con el libro electrónico vamos camino a que el editor «normal» tenga poco que hacer...

Pepe recuerda, como si el tiempo no hubiera pasado, aquellos días en los que hasta los diarios tenían correctores en planta permanente. Ese fue el entorno en el que llegó a trabajar hasta diecisiete horas diarias, así se formó, por lo que no resulta extraño que, con sus conocimientos del buen hacer editorial, añore esos tiempos que ya pasaron y nunca volverán...

Esperemos que sí vuelvan. Algunos, siguiendo sus enseñanzas, trabajamos en ese sentido.

 

Silvia Senz

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